segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Evolução

A teoria da evolução explica o mecanismo que levou a terra a ter a grande variedade de seres vivos que já existiu que existe e que poderá vir a existir.


      É comum os livros trazerem a célebre ilustração do homem evoluindo do macaco, mas a verdade é que o homem e os macacos compartilham um ancestral comum. É também a resposta para a velha e pertinente indagação: quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? É lógico que foi o ovo. Todas as aves tem um ancestral comum, assim o ancestral da galinha foi quem botou o ovo.

Para entender melhor vamos ver a escala da evolução:


A teoria mais aceita da evolução na terra é a: Evolução gradual e lenta dos sistemas químicos. O que isto quer dizer? Que os elementos químicos (átomos) durante milhões de anos foram se agrupando e formando pequenas moléculas, estas moléculas foram aglomerando e formaram os coacervados. Após a primeira divisão do núcleo (DNA) dos coarcervados surgem a síntese da vida, surge a reprodução.

De um lado a terra passa por vários períodos (Pré-cambriano, paleozóico, paleozóico superior, mesozóico e cenozóico) e do outro as mutações gênicas (alteração do DNA) permite o aparecimento de novas espécies quando favoráveis e a extinção quando desfavoráveis.

 ADAPTAÇÃO  

      É a capacidade que o ser vivo tem de sobreviver em determinados ambientes, e deixar descendentes.


      Todo o animal tem uma característica de adaptação, o camelo reserva água, o camaleão muda de cor o homem cultiva a terra e produz seu alimento. Apesar de cultivar o alimento o homem tem mais exemplares do que alimentos suficientes para todos. Mesmo assim a população humana tem crescido em escala linear. O que trará problemas para a sobrevivência do homem na terra.

Em 1809 Lamark (francês Jean-Batiste de Monet - 1744 – 1829) propôs as primeiras teorias do transformismo.  Ele acreditava que os seres vivos modificam-se ao longo do tempo. 

erro de Lamark era acreditar que o ambiente é quem trazia as alterações nas espécies que adquiria novos hábitos.


 Leis de Lamark

Lei do uso e desuso: Ele acreditava que o uso freqüente leva a hipertrofia (aperfeiçoamento do órgão) e o desuso prolongado ocasiona atrofia. É lógico que esta teoria está errada, se fosse assim as mulheres já nasceriam com a orelha furada, são 10 mil anos furando a orelha. 

Lei da transmissão das características adquiridas: As alterações adquiridas pelo uso e desuso são transmitidas aos seus descendentes.


Assim, Lamark exemplificava dizendo que as girafas tinham o pescoço longo porque costumava esticá-lo para comer os folhas do alto das árvores. Difícil é entender porque ainda não tem girafa com pescoço curto.

O mecanismo evolutivo aceito


Antes da prova de Mendel em 1866, (1822-1884 - Monge e Formado em Ciências físicas e biológicas), O Inglês Charles Darwin (1809 – 1882) em 1859 Publicou o livro “A origem das espécies” onde traz o mecanismo da evolução das espécies.

Durante 5 anos, Darwin (1831 a 36) percorreu o mundo, incluindo o Brasil. E observou que os organismos vivos produzem muitos descendentes, mas os indivíduos da maioria das espécies permanecem a mesma. Concluiu que a natureza faz a seleção natural levando a “luta pela vida” na tentativa de aproveitar os recursos do ambiente.


Outra observação de Darwin foi que dentro de uma população os indivíduos são diferentes entre si. Essa variação é transmitida aos descendentes de uma geração para a outra. Essa variação leva ao surgimento de novas espécies e o desaparecimento de outras.

  Seleção Natural

 Darwin concluiu que algumas características contribuem para a sobrevivência de alguns indivíduos em determinados ambientes, variações favoráveis. Já os indivíduos portadores de variações desfavoráveis tem dificuldade de sobreviver e desaparecem. 

      Assim, a natureza ao longo das gerações “aprimora” a espécie com a adaptação ao ambiente.

Resumindo: Darwin levou a humanidade a pensar que os caracteres (genes) que os seres vivos transmitem aos seus descendentes são os responsáveis pelas mutações que alteram os descendentes e ao longo tempo leva ao surgimento de novas espécies. Após a descoberta do trabalho de Mendel veio o conceito de genes, variabilidade genética, mutações e a recombinação gênica em 1953 foi visto pela primeira vez a cadeia do DNA humano.

As principais causas da variedade gênica são a mutação e a recombinação gênica que aumentam a variabilidade nos seres vivos.

seleção natural diminui e tende a levar a espécie à extinção quando a variabilidade é desfavorável.

Atualmente existe mutações provocadas pela ação do homem como: radiatividade, radiações, raios  X, SLD e ácido nitroso.

Formação de novas espécies


Especiação: é o mecanismo que leva o surgimento de uma nova espécie a partir de uma espécie já existente.

Quando uma população é dividida em duas e existe entre elas uma barreira e cada uma das duas populações passe por mutações, recombinações e seleção natural diferente durante muito tempo, poderá surgir duas novas espécies tendo uma espécie ancestral comum.

     
Podemos Observar que a especiação só é possível com o isolamento, podendo ser continental ou apenas pelo leito de um rio, conhecido como isolamento geográfico.

 Evidências da evolução

Homologia: o exemplo mais conhecido é o braço do homem, as nadadeiras da baleia, as patas dianteiras do cavalo e as asas do morcego porque todos têm a mesma origem embrionária. Cada um desenvolve uma atividade diferente, mas são parecidos, tem os mesmos ossos.

A homologia é um forte argumento a favor da evolução, pois prova que estes animais tiveram um ancestral comum.

Esse processo é também conhecido como Irradiação adaptativa, ou seja, de um ancestral surgem várias outras espécies que sofrem modificações, mas conseguem adaptar-se e passar seu DNA adiante.

 Analogia: Quando órgãos de seres vivos diferentes exercem a mesma função, mas tem origem embrionária diferente. Exemplo assas de aves e assas de insetos.

Esse processo também é conhecido como adaptações convergentes. Nem sempre serem semelhantes indica que são parentes evolutivos, são adaptações funcionais convergentes, evoluções independentes. É o caso das baleias e dos tubarões que tem o corpo fusiforme e nadadeiras diferentes, a baleia é mamífera e o tubarão não.

Órgãos vestigiais: É o caso do apêndice vermiforme, no homem ele é reduzido e não tem função. Na maioria dos herbívoros é atuante, faz mutualismo com microorganismo fazendo a digestão da celulose.

Os órgãos vestigiais é uma evidência de que estes animais tiveram também um ancestral comum. É outra prova da evolução.

Fósseis: é uma forte prova da evolução. Fósseis podem ser fragmentos de osso, pegadas de seres vivos que viveram no passado, material orgânico preservado, pólen de flores ou envolvidos em âmbar. Os fósseis são a prova das modificações sofridas pelas espécies ao longo do tempo.

     Como os organismos mortos são decompostos pelos fungos e bactérias só em algumas condições os fósseis são preservados. Os fósseis podem ser preservados no gelo, envolvidos por lavas de vulcão ou quando o material orgânico é substituído por minerais como a sílica.

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