terça-feira, 8 de maio de 2012



Material em PDF que vai falar sobre a diferenciação dos termos Raça e Etnia e explicar suas diferenças.


"INTRODUÇÃO
Embora a categorização de indivíduos em
raça e etnia seja amplamente utilizada, tanto em
diagnóstico quanto na pesquisa científica, seus
significados são frequentemente confundidos ou
mesmo desconhecidos no meio acadêmico..."


(Basta clicar no título, no início)



sexta-feira, 4 de março de 2011

Antropologia é ciência? Parte de seus membros diz que não

Decisão da Associação Antropológica Americana de retirar a palavra “ciência” de seu plano de atuação de longo prazo acentua divisões internas da disciplina

The New York Times
A antropologia dedica-se ao estudo do homem e da humanidade, abrangendo as raças, etnias e gênero
Antropólogos estão em meio a uma confusão sobre a natureza da profissão e de seu futuro depois que a Associação Antropológica Americana decidiu, em seu recente evento anual, tirar a palavra “ciência” da declaração de seu plano de atuação de longo prazo.

A decisão trouxe à tona tensões que há muito tempo existem entre pesquisadores de disciplinas antropológicas baseadas na ciência – inclusive arqueólogos e antropólogos físicos e culturais – e membros da profissão que estudam raça, etnia e gênero e se vêem como defensores de povos nativos ou direitos humanos. 

Nos últimos dez anos, ambas as facções passaram por uma amarga fase de combate tribal depois que o grupo mais ativo politicamente atacou trabalhos sobre os ianomâmis da Venezuela e do Brasil realizados por Napoleon Chagnon, um antropólogo de linha científica, e James Neel, geneticista falecido em 2000. Com as feridas desse conflito ainda abertas, muitos antropólogos da linha científica ficaram consternados ao saber, no mês passado, que o plano de longo prazo da associação não focaria mais no avanço da antropologia como ciência, mas sim no “entendimento público”.

Até o momento, o plano de atuação da associação era o de “avançar a antropologia como a ciência que estuda a humanidade em todos os aspectos”.  O conselho executivo revisou este tópico no mês passado ao afirmar que: “O propósito desta associação deve ser o de fazer avançar a compreensão pública de humanidade em todos os seus aspectos”. E a declaração foi seguida de uma relação de subdisciplinas que inclui a pesquisa política. A palavra “ciência” foi removida de dois outros trechos na revisão da declaração.

A presidente da associação, Virginia Dominguez, da Universidade do Illinois, disse em e-mail que a palavra tinha sido retirada porque o conselho pretende incluir tanto os antropólogos que não identificam seus trabalhos com a ciência, quanto aqueles que o fazem. Ela acrescentou que a nova declaração poderia ser mais uma vez modificada caso o conselho receba boas sugestões para fazê-lo.

O novo plano de atuação difere da “declaração de princípios” da associação, que segue inalterada e ainda descreve a antropologia como ciência.

Peter Peregrine, presidente da Sociedade de Ciências Antropológicas, filiada à Associação Antropológica Americana, afirmou em e-mail aos membros que as mudanças propostas iriam minar a antropologia americana, e pediu aos seus pares que expressassem suas opiniões.

Peregrine, da Universidade Lawrence, de Wisconsin, disse em entrevista que remover a palavra ciência só faz estourar de vez as tensões entre os dois grupos. “Mesmo que o conselho volte atrás usando a palavra novamente, o leite já foi derramado e está por toda parte”, disse ele.

Ele atribuiu o ocorrido a um ataque realizado por duas correntes dentro da antropologia. Uma é a dos chamados ‘antropólogos críticos’, que vêem a antropologia como um braço do colonialismo e, portanto, algo que deve ser liquidado. A outra é a crítica pós-moderna da autoridade da ciência. “Boa parte disso é como o criacionismo, que rejeita argumentos e pensamentos racionais”, disse Peregrine.

As chamas foram ainda mais atiçadas pelos blogs, como o Psychology Today, de Alice Dreger, uma historiadora da ética da medicina. Em declaração sobre o evento da Associação Antropológica Americana em Nova Orleans, ela escreveu: “Os antropólogos que não são ‘cabeça de vento’ estão se sentindo absolutamente incomodados nesse ambiente que denigre a ciência e promove substancialmente o ativismo à coleta de informações e teorização científica.”

A associação é “uma organização muito atormentada”, disse Dreger durante entrevista. “Quando vou lá é como assistir um casamento ruim que devia ter terminado há anos”, disse ela, em menção aos dois grupos.

Dominguez, a presidente da associação, negou que antropólogos críticos ou o pensamento pós-moderno tenham influenciado a nova declaração. Ela afirmou por e-mail que estava ciente que antropólogos de linha científica já expressaram desaprovação pelos colegas de outros grupos. “Mas eles fazem isso por motivos intelectuais”, ela escreveu no e-mail. “Também tenho consciência de que eles se sentem uma minoria crescente nessa profissão, ou pelo menos dentro da associação e seus próprios departamentos, e a marginalização nunca é uma experiência agradável”.


Arqueólogos encontram vestígios humanos e animais de 10 mil anos, no México

CIDADE DO MÉXICO, 3 MAR (ANSA) - Arqueólogos submarinos encontraram restos humanos e vestígios de fauna de cerca de 10 mil anos atrás em um túnel subaquático de 1.200 metros de profundidade no estado de Quintana Roo, no sul do México.

As descobertas acontecem quatro depois do início da exploração da zona nas cavernas inundadas conhecidas como o nome maia de Aktún-Há, próximo à fronteira com Belize.

Um crânio humano e ossos de fauna pré-histórica, como o do gonfotério, um grande vertebrado extinto, antepassado dos elefantes, foram achados em um local conhecido como "fossa preta".

Redução do cérebro humano, um sinal de civilização, segundo a ciência

WASHINGTON — O cérebro humano tornou-se menor há 30.000 anos, um fenômeno intrigante para os antropólogos que, em maioria, veem nisto um efeito da evolução para sociedades mais complexas, segundo estudos recentes.
No período, o volume médio do cérebro do homem moderno, o Homo sapiens, diminuiu cerca de 10% - de 1.500 a 1.359 centímetros cúbicos -, o equivalente a uma bola de tênis.
O cérebro das mulheres, menor que o dos homens, conheceu proporcionalmente a mesma redução.
As medições foram estabelecidas a partir de crânios encontrados na Europa, Oriente Médio e Ásia, conta o antropólogo John Hawks, da Universidade de Michigan (norte dos Estados Unidos).
"Diria que foi uma grande redução num curto período evolutivo", declarou, em recente entrevista à revista Discover.
Segundo os antropólogos, esta diminuição não é tão surpreendente.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Evolução

A teoria da evolução explica o mecanismo que levou a terra a ter a grande variedade de seres vivos que já existiu que existe e que poderá vir a existir.


      É comum os livros trazerem a célebre ilustração do homem evoluindo do macaco, mas a verdade é que o homem e os macacos compartilham um ancestral comum. É também a resposta para a velha e pertinente indagação: quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? É lógico que foi o ovo. Todas as aves tem um ancestral comum, assim o ancestral da galinha foi quem botou o ovo.

Sistema esquelético

O esqueleto é responsável pela sustentação do corpo, da proteção dos órgãos e fornece pontos de apoio para fixação dos músculos.

É constituído de ossos e cartilagens de articulação, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

1-Esqueleto axial: caixa craniana, caixa torácica e coluna vertebral.

   

A mandíbula é o único osso móvel da cabeça que serve para a mastigação.

Antropologia: Filosofia e Ciência

© 2007 - Produzido por Profª. Ms. Cléa Gois e Silva

De modo geral "antropologia" designa o conjunto, das ciências humanas, procurando abranger o fenômeno humano o mais globalmente possível, no conjunto das manifestações.  Toda ciência é de certo modo antropologia.  Não há ciência pelo homem que não seja ciência do homem, reveladora do homem.  Fazer ciência é um certo modo de ser homem.
A antropologia tem dupla ambição: a de ser uma ciência e ao mesmo tempo a ambição de abranger a totalidade do humano, ou todas as manifestações do humano. Esta dupla ambição situa-se na mitologia científica do séc.  XX.  O prestígio das ciências aumenta sem cessar por entre os protestos do homem que as fez nascer e desenvolver.  O homem sente-se atraído por esta nova manifestação do, sagrado".  Como diante do sagrado, o homem tem um duplo sentimento diante da ciência: atração e terror.  O cientista acometido pelo mal "filosofia" troca seus escrúpulos com o filósofo que sofre de rigor científico".