© Por Rafael Feghali
Evidências não faltam de que a homossexualidade não era só socialmente aceita, mas amplamente praticada entre os índios brasileiros. Diversos pesquisadores, de diferentes áreas do conhecimento, tem reunido material farto sobre o assunto que tanto desperta o interesse de todos.
Segundo documentos, entre os nativos da nação tupinambá a prática existia tanto entre o público feminino, quanto entre o masculino. Os colonizadores tão logo se deram conta da prática, instauraram diversos processos para punir os nativos, que eram considerados nefandos, devido à prática livre da homossexualidade.
Gabriel Soares de Souza, agricultor e empresário português, em sua obra “o Tratado Descritivo do Brasil”, de 1587, se refere à homossexualidade com um “pecado bem aceito” entre os indígenas. Ele também descreve uma espécie de “casa de prostituição”, uma tenda pública, onde os homens iam ter relações.
Mas, não era só entre os tupinambás que a prática homossexual ocorria livremente. A homossexualidade era associada a muitas práticas do cotidiano das tribos, como rituais de cura, por exemplo. Dentro do chamado baito (casa de varões onde só era permitido a entrada de homens após severas provas de iniciação), “os mancebos da tribo Bororó se relacionavam sexualmente entre si, com toda a naturalidade”, segundo relatos do missionário francês, Jean de Léry. A perplexidade europeia diante de tal prática foi, sem dúvida, de grande intensidade.
A medicina entre os indígenas era frequentemente exercida através do relacionamento do pajé com seus enfermos, inclusive com intercurso anal.
Apesar de todo o alarde, segundo relatos do padre Manoel de Nóbrega, muitos dos colonizadores tomavam índios como mulheres, conforme o “costume da terra”.
Entre os guaicurus, índios guerreiros e famosos por usar cavalos, há relatos sobre a prática do travestismo.
Ainda hoje a prática persiste entre os indígenas. Sobre o assunto, em reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, a jornalista Kátia Brasil faz um retrato da discriminação sofrida por índios gays da etnia Ticuna, a mais populosa da amazônia brasileira.
FONTE:
- Jornal Folha de S. Paulo, "índios gays são alvo de preconceito no AM". 27/07/2008. Consultado em 24/02/11.
- Wikipédia, "A homossexualidade no Brasil". Consultado em 25/02/11.
- Oocities, Prof. Dr Luiz Mott- "Etno-história da homossexualidade na América Latina". Consultado em 25/02/11.
Muito interessante!
ResponderExcluirMuito interessante!
ResponderExcluir"Líderes cristãos, fincam-se em nosso solo e afirmam que o "Casamento Gay" nunca ocorreu aqui... Mais de 130 tribos em todas as regiões da América do Norte ja realizavam casamentos do mesmo sexo por muitos anos. Suas declarações são descabiveis e mostram total falta de conhecimento. Seu "homossexual", e' o que chamamos de "Two Spirit"... e nós os consideramos sagrados ". - http://www.theguardian.com/music/2010/oct/11/two-spirit-people-north-america
ResponderExcluirCada um da o que tem.
ResponderExcluirNão creio.
ResponderExcluirIsso é beeem diferente do que meu avo contava.
Mas enfim, cada um puxa a vrasa pra sua sardinha né.
Não creio.
ResponderExcluirIsso é beeem diferente do que meu avo contava.
Mas enfim, cada um puxa a vrasa pra sua sardinha né.
O livro o Sexo nas religiões , fala da naturalidade do sexo entre pessoas do mesmo gênero ( com conotação religiosa) nas tribos indígenas da America do Norte .
ResponderExcluirAqui no Mato Grosso nas tribos indigenas quando uma criança tem tendencia homossexual ela é morta imediatamente.
ResponderExcluirEntão, diante da sua informação acima, o homossexual nasce homo. Os adulto é que não os aceitam. Mas que existem, existem.
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